terça-feira, 26 de julho de 2011

Comportamento de Crianças - a importância do lúdico

Quando se trata de questões relacionadas à educação de crianças pequenas, muitos pais sentem a angústia de lidar com os limites em especial.

Quando se trata de questões relacionadas à educação de crianças pequenas, muitos pais sentem a angústia de lidar com os limites em especial.
A partir dos dois anos aproximadamente, muitas crianças começam a desenvolver mais autonomia e a manifestar com mais força seus desejos, vontades e protestos frente a um desejo.
Nesse momento, muitas mamães e papais começam a enlouquecer e muitas vezes recorrem ao famoso tapinha.
A proposta deste artigo é discutir uma forma alternativa à punição física, seja esta um tapinha na mão ou uma surra.
Longe de propor soluções mágicas e imediatas, pensar em alternativas lúdicas é um proposta de aproximação do mundo adulto ao mundo da criança.
Um exemplo, muitas vezes a criança pequena se nega a ir ao banheiro quando acorda e a cada investida dos pais com frases objetivas e racionais, a criança se retrai e mantém a famosa birra ou o comportamento indesejado, se negando a ir ao banheiro.
Os pais lançam mão de argumentos muito pertinentes, como por exemplo, dizer a criança que ao acordar todo mundo precisa fazer xixi, depois escovar os dentes, que precisa ir para escolinha, que todos fazem isso e no entanto, para criança esse amontoado de frases nada significa.
Veja bem, as explicações são necessárias e devem ser mantidas, contudo não precisam ser a única forma de persuasão. Nesse momento, os pais podem lançar mão de brincadeiras, do tipo ver quem chega primeiro ao banheiro ou que um bonequinho (pelúcia, ou carrinho, boneca, etc) irá ao banheiro e vai fazer tudo antes da
criança e vai chegar primeiro ao banheiro.
Ex. Já que você não quer ir ao banheiro, vou levar o Sr. Caminhão para fazer xixi e escovar os dentes...
Encenar a situação com o brinquedo diverte a criança e trás uma referência do mundo infantil para algo que ela deve fazer.
É incrível como as crianças respondem com rapidez aos apelos imaginários e lúdicos que tragam o processo de aprendizagem de forma divertida.
Como mencionei anteriormente a conversa pode e deve ser feita, pois é importante para criança compreender ou começar a compreender o porque das coisas.
Muitas vezes lançar mão de brincadeiras e jogos lúdicos pode ser cansativo para os pais, mas auxilia muito as crianças no processo de aprendizagem.
Muitas vezes se torna uma excelente alternativa às punições físicas que podem ser vexatórias para criança e ao invés de lançá-la num processo prazeroso de aprendizagem pode retraí-la.
Fato é que educar está longe de ser um processo simples. Ao contrário é um processo multifacetado que exige dos pais muita paciência e muita busca de novas aprendizagens também e novos repertórios.
O jeito é entrar na brincadeira e aprender junto com nossas crianças.

Os próximos artigos trarão: recursos lúdicos (exemplos de jogos e brincadeiras que ensinam) e limites sem palmada.


Fonte: e-familynet

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Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

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